Cerca de 35 pessoas, entre produtoras e produtores, técnicas e técnicas, representantes de entidades que trabalham em prol do fortalecimento da agroecologia, estudantes, professoras e professores e pessoas convidadas, de Vale do Sol, Candelária, Boqueirão do Leão, Rio Pardo, Cachoeira do Sul, Santa Clara do Sul, Santa Cruz do Sul e Sinimbu, participaram, no dia 18 de julho, do Mutirão de certificação agroflorestal.
O evento foi promovido pelo Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (FLD-CAPA Santa Cruz do Sul/RS) em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (SEMA), Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), Rede ECOVIDA, Cadeia Solidária de Frutas Nativas e RGE Sul.
No período da manhã, o biólogo da SEMA, Pablo Tadeu da Silva, falou sobre certificação agroflorestal e extrativista. Em sua fala, Silva abordou a história desse sistema de certificação, o Sistema Online de Licenciamento Ambiental, os documentos necessários e o passo a passo de preenchimento dos dados para obter a certificação agroflorestal, além de apresentar algumas definições legais. Segundo o biólogo, as principais vantagens da certificação agroflorestal e extrativista são a segurança jurídica no manejo da vegetação nativa e a legalização para o uso comercial dos produtos da Mata Atlântica. As e os participantes puderam esclarecer dúvidas e relatar experiências pessoais.
Após o almoço, o assessor técnico em agroecologia do CETAP, Alvir Longhi, falou sobre a construção de protocolos e as condições para o uso da marca da Rede ECOVIDA nos produtos do extrativismo sustentável. O evento contou também com a exposição e degustação de produtos do extrativismo sustentável, como sucos de polpa de açaí, butiá, guabiroba e araçá, pastéis e bolachas de pinhão, mel de jataí e mandaguari.
Texto e fotos: Kimberly Lessing, Comunicação CAPA Santa Cruz do Sul