Nesta última sexta-feira, 17 de fevereiro, foi a vez de agricultores quilombolas receberem as mudas de batata doce do programa de matrizeiros realizado pelo CAPA em Parceria com a Embrapa Clima temperado.
Foi na sede do Quilombo do Algodão, em Pelotas, que três agricultores receberam as mudas e assistência técnica de como proceder com a matriz. Foi explicada a
diferença entre uma muda matriz e uma muda comum, assim como técnicas de plantio e reaproveitamento das mudas
Assim como para as comunidades indígenas, foram entregas 20 mudas de três tipos, que ficaram em posse de três famílias, posteriormente podendo servir para todo o Quilombo, uma vez que de cada muda matriz outras 300 podem ser produzidas. Pedro Guterres, técnico agrícola do CAPA, foi responsável pela entrega das mudas e assistência às famílias; ‘’Essas mudas podem dar de dois a três anos de uma batata doce limpa de doenças, uma batata de qualidade.’’
Uma das contempladas, Adriana Siqueira já têm experiência na produção de batatas doce, porém afirmou não conhecer dois dos três tipos que
foram entregues;
“ A gente consome, mas com o que sobre a também podemos vender, ainda mais sendo de três tipos diferentes. ’’
Texto e foto: Elias Wojahn