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Para discutir teologia e comida boa
5 de agosto de 2016 zweiarts
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O Seminário “Comida Boa na Mesa: Teologia Boa para Comer” foi mais um evento da campanha Comida Boa na mesa, que tem trazido reflexão sobre o acesso à comida de qualidade, através da agricultura familiar promovendo um comércio justo e solidário.

O evento aconteceu em Pelotas-RS no Centro de Capacitação da Agricultura Familiar(CECAF) dia 3 de agosto, onde contou com a apresentação de palestras, de debates e relatos de quem produz alimento saudável na região.

O doutorando em teologia das Faculdades EST Willian Kaizer de Oliveira apresentou sua tese de doutorado: “Teologia Boa para Comer: Comensalidade, Hábitos alimentares e sustentabilidade no horizonte da teologia da libertação contemporânea” .

Willian ressaltou que a agricultura e a teologia não estão desconectadas, uma vez que se alimentar bem é também cuidar da criação, por isso a importância de reforçar o trabalho de base que o CAPA faz com as comunidades tradicionais. ‘’Comunidades tradicionais resistem a padronização alimentar, resistem a massificação do gosto’’ afirmou o doutorando.

Ainda no terreno dos alimentos tradicionais e locais a Dra Jaqueline Sagarbi trouxe temas como socialização e comida, abastecimento do alimento hoje e antigamente e como alimentos tradicionais são uma forma de resistência de uma cultura.

Na parte da tarde a Nutricionista da Ufpel Moema Zambiazi trouxe o caso do restaurante universitário da UFPel. Uma experiência exitosa de um cardápio saudável e de qualidade que fortalece a região. Cerca de 75% de todo alimento servido no restaurante é provindo da agricultura familiar, sendo que 25% alimentos orgânicos.

Marigaine de Medeiros da Cooperativa Sul ecológica, que fornece insumos para o Restaurante Universitário desde 2008, trouxe como a possibilidade de trabalhar com a alimentação escolar fortaleceu a cooperativa a produção de alimentos orgânicos na região.

Com o tema ; Da produção ao consumo, as agricultoras feirantes Denise Pokojewski e Iasmim Rutz trouxeram como a produção e comercialização de alimentos transformaram suas vidas. A certificação participativa que o CAPA oferece para o produtores foi o tema do Técnico Agropecuário Zamir Cardoso.

Das comunidades quilombolas vieram receitas tradicionais quilombolas e diversas plantas medicinais e como as são usadas pelas agricultoras Quilombolas Loeci de Quevedos e Marta Madeira.

Texto e fotos: Elias Wojahn
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